Mais com menos. Será que sempre dá certo?

Hoje li uma matéria sobre tendências de carreira após a crise. Muitas empresas dispensaram profissionais das áreas de comunicação e marketing no final de 2009 alegando cortes nos orçamentos devido ao colapso financeiro.

Não é porque eu trabalho na área de comunicação, mas, particularmente, acho que esse pensamento acaba fazendo com que muitas empresas metam os pés pelas mãos. Se pararmos para pensar, é na crise que mais precisamos de comunicação. Comunicação com o mercado é essencial e em tempos de crise é mais necessária ainda. É na crise que as pessoas precisam saber que sua empresa existe, seja para comprar de imediato ou para lembrar de sua marca depois que a crise passar. O consumo sempre volta, mais dia, menos dia, portanto, a marca que estiver presente na mente do consumidor mesmo nos tempos de crise, certamente vai ser a mesma que esse consumidor lembrará na hora de comprar quando seu poder de consumo estiver equilibrado novamente.

Comunicação e marketing são pra vida toda. São como filhos: tem que cuidar pra sempre. Abriu uma empresa? Prepare-se e conforme-se: você vai ter que se comunicar!

As vendas só existem porque são comunicadas de alguma forma, então, por que cortar justamente as pessoas de comunicação e marketing na hora da crise? Caso alguém tenha uma boa resposta para a questão, contribua.

Mas voltando ao assunto das tendências de carreira após a crise, muitas (ou todas) as empresas que demitiram funcionários dessas áreas estão contratando novamente outros profissionais e exigindo mais com menos. Sim, agora estão contratando um único profissional para ocupar um lugar que antes era preenchido por três, quatro profissionais. Exigir qualificações e experiências tão diversas de uma única pessoa será suficiente para atender as expectativas de crescimento e retomada dessas empresas? Será que essas MAIS exigências COM MENOS pessoas (e provavelmente salários menores) vai atrair gente realmente qualificada? Para quem stá contratando, vale pensar a respeito. Em alguns casos, mais com menos nem sempre gera o melhor resultado.

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