Assisti este video recentemente e fiquei me perguntando se algumas (ou muitas) vezes as redes sociais não nos deixam virtualmente próximos e pessoalmente longe das pessoas.
Obviamente as mídias sociais facilitam muitos contatos à distãncia. Uma mãe que mora no Brasil consegue ter notícias do filho que faz intercâmbio na Austrália. A namorada consegue estar de certa forma próxima ao companheiro, mesmo que ela esteja na Espanha e ele no México para uma viagem de negócios.
Não há como negar que as longas distâncias se encurtam de alguma forma com as mídias sociais, mas será também que as pequenas distâncias não se alogam com elas?
Parace um pouco contraditório, mas é real. Já reparou quantos pais reclamam que os filhos não saem mais do quarto, vivem navegando e até o chamado para o jantar é feito via Twitter? Quantas mães ficam sabendo da vida dos filhos pela Internet, mas há muito tempo não perguntam, ao vivo, como eles estão ou quais são as novidades, mesmo que eles estejam no quarto ao lado? Quantos jovens passam a tarde jogando videogame e não descem mais no playground do prédio para bater uma bola com os amigos? Quantas pessoas tem um milhão de amigos virtuais, mas nunca sequer bateram na porta do vizinho para conhecê-lo ou deram “bom dia” ao entrar no elevador?
As mídias sociais facilitam muitos contatos, mas ainda há muito o que aprender com elas. È importante pensarmos que as mídias sociais são um complemento do relacionamento humano, mas não a totalidade.
Sabe a frase da propaganda daquela famosa bandeira de cartão de crédito: “….Não tem preço!”, pois é, nenhum contato virtual supera um telefonema sincero no dia do aniversário do seu amigo, um abraço apertado em um momento de dor, um sorriso companheiro no encontro dos amigos, o olhar amoroso dos pais para os filhos e dos filhos para os pais. #ficaadica
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