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Qual é o perfil do profissional de vendas hoje?

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Qual é o perfil do profissional de vendas hoje? Como é a organização em que ele atua neste novo mundo corporativo? O que é o novo mundo corporativo? Quais as maneiras para ter mais sucesso nele com menos stress? O que está mudando no nosso dia-a-dia e qual a melhor forma de encará-lo? De que forma as empresa decidiram encarar as mudanças do mercado numa época em que a tecnologia se renova a cada instante? Como posso vender mais e melhor? São perguntas aparentemente simples, mas de suma importância nos dias atuais. As constantes mudanças no mundo dos negócios nos desafiam a nos manter em contínua atualização e inovação. O vendedor do futuro, de Renato Gosling, traz dez entrevistas com empresários e executivos de destaque que dão diversos pontos de vista sobre a realidade do mercado, por meio de seus relatos e experiências nas diferentes áreas em que atuam.

Conheça as estratégias de marketing e vendas de Walter Longo, Vivianne Brafmann, Bia Kunze, Fábio Riccó, Gabriel Matias, José Carlos Neto, Marcelo de Salles Gomes, Léo Xavier, Romeo Busarello e Nélio Bilate, acompanhe as dicas apresentadas pelo autor e obtenha o sucesso profissional no novo mundo corporativo.

TRECHO DO LIVRO
O livro não discorre sobre árduas e densas estratégias de negócios, mas, de forma objetiva e envolvente, fala sobre negócios e vendas. Todos os entrevistados relatam seus desafios diários para vender produtos, ideias e, acima de tudo, ideias novas e desconhecidas, que requerem muita capacidade de articulação, persuasão e coragem.
Do prefácio de Romeo Busarello, professor do Insper e da ESPM e diretor 
de marketing, ambientes digitais e relacionamento com o cliente da Tecnisa

O AUTOR
Renato Gosling é especialista em comunicação e marketing com foco em digital e tendências do mercado digital, em mobile marketing e comunicação corporativa e interna. Palestrante e articulista, já trabalhou em diversas empresas do meio, como Y&R, Grupo Eugenio, Rede Elemídia e Hands Mobile. Recentemente, atuou como sócio-diretor comercial da FingerTips (aplicativos multiplataforma, sites móveis e games), empresa de mobile marketing do grupo .Mobi, pertencente à holding RBS. Atendeu contas de organizações como PepsiCo, Bradesco, Tecnisa, Cyrela, Dell Brasil, Nestlé, Fiat, HSM, Sul América, Natura e Amil.

SERVIÇO:
O VENDEDOR DO FUTURO
Renato Gosling | 168 pp. | 14 X 21 cm | R$ 29,90
Editora: Original | ISBN: 978-85-62900-13-6| CB: 9788562900136

Se você pode fazer algo pelas mudanças climáticas, então faça!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Para evitar as piores conseqüências das mudanças climáticas, precisamos começar a construir uma economia de baixo carbono. Nesse sentido, governos de todo o mundo discutem numa serie de reuniões a construção de um novo acordo climático no qual devem se comprometer com a redução de emissões e com a adoção de medidas de adaptação às alterações climáticas, cujo momento-chave acontecerá em dezembro desse ano, a COP-15, em Copenhagen.

Mas chegar a um acordo tem sido difícil, já que os países relutam em assumir os custos e o peso político em relação a alguns agentes econômicos de novas regras para a produção do que consumimos e a energia que utilizamos. Outro problema é que nações desenvolvidas e em desenvolvimento jogam a responsabilidade pelo novo acordo umas para as outras e não chegam a uma decisão comum. Mas é o nosso futuro que está em jogo!

O Brasil tem um papel fundamental para mudar o rumo da história em Copenhague. Além de ser o quarto maior poluidor do mundo, principalmente devido à destruição de suas florestas, o seu peso na decisão por um acordo global sobre o clima é grande, pois o país vem ganhando cada vez mais espaço no cenário internacional como uma das dez maiores economias do mundo.

Em apenas 1 minuto você pode mandar um recado importante para o governo brasileiro sobre o nosso futuro. Envie seu depoimento sobre o que o presidente Lula deve apresentar em Copenhagen, em dezembro desse ano, quando deverá ser estabelecido um acordo climático para a redução das emissões de gases de efeito estufa e adoção de medidas de adaptação as alterações climáticas.

É simples! Basta fazer um vídeo de até 1 minuto, com seu celular, filmadora ou webcam, e inserir no YouTube usando a tag 1minutopeloclima. Faça sua parte. Acesse www.minutopeloclima.org.br e confira mais infrmações desta campanha.

Ousadia é imprescindível para o novo

segunda-feira, 31 de maio de 2010

“O que eu faço lá?”, “Para que serve?”, “Como se mede o resultado?”, “Quais são os riscos?”. Tenho escutado essas e outras perguntas do tipo de muitos clientes ansiosos por saber mais sobre redes sociais.
A transição do velho para o novo não é só o que estamos vivendo agora. Sempre existiu. É a lei primeira da vida. Mas assim como o mundo está girando mais rápido, como dizem alguns por aí, parece que as mudanças também vêm mais rápidas. O futuro começa agora.

Não há como começar algo novo sem experimentar nem aprender sem arriscar. Com o surgimento de novos comportamentos, novas mídias e novas formas de se comunicar com o consumidor, uma boa dose de ousadia e predisposição para assumir alguns riscos me parece imprescindível para atingir resultados e seguir em direção ao novo.

Claro que a experimentação traz situações inesperadas, das quais o controle de problemas ou a administração de crises fazem parte. Mas o aprendizado fica e, bem utilizado, é o trampolim para o novo.

O medo do desconhecido é natural. Mas enquanto não se experimenta o caminho, não há como conhecê-lo e, consequentemente, se virar bem nele. E as marcas já estão nas redes, mesmo sem a iniciativa das empresas. Não há controle sobre isso.

Como qualquer conquista, todo novo espaço tem suas características e precisa de planejamento – muito planejamento – observação, bom senso e acompanhamento constante. Tudo tem suas regras. Códigos, etiquetas e tecnologias das novas mídias ou canais têm suas peculiaridades, que devem ser respeitadas. Na casa dos outros, faça como eles.

As redes sociais já existiam antes da internet. As redes online explodem porque relacionamento e individuação são o DNA dos canais digitais. Todo mundo quer fazer parte de um grupo. Nas redes as pessoas se agrupam por interesse e o fazem espontaneamente. Cada rede tem suas regras, mas a verdade, a vida real, é senso comum entre todos os que participam dela.

Uma lição que os cases bem-sucedidos têm trazido para nós no dia-a-dia é que as empresas e marcas precisam participar das redes sociais em vez de usá-las, como num modelo antigo de comunicação. Verdade, transparência e colaboração. Isso faz toda a diferença na hora de colher os resultados. Ninguém quer uma empresa fazendo propaganda tipo eu-falo-você-escuta nas redes. Tem que conversar, saber ouvir antes de falar.

Há um tempo, ouvi uma frase num webminar em que um technological forecaster dizia que a internet ia mudar mais a vida das pessoas do que a prensa do Gutenberg ou a descoberta do fogo pelo homem primitivo. Tudo bem, tudo bem, pode ser um pouco de exagero.

Mas o fenômeno das redes é tão intenso e mudou tanto a forma de as pessoas se comunicarem e relacionarem-se que são cada vez mais frequentes revistas genéricas trazendo matérias de capa com esses assuntos. Twitter, Orkut, Facebook, Google, os tradutores online e muitos outros assuntos estão tirando a vez e se misturando com política, economia, moda. No mínimo, é bom prestar muita atenção.

O case da campanha de Barack Obama, só para citar um exemplo, é um sinal de que as coisas mudaram, definitivamente. A campanha mobilizou rapidamente milhares de eleitores na rede. Um resultado que, sem a internet e a forma como as pessoas se relacionam nos meios digitais, seria impossível. Outro dia, por uma urgência de trabalho, cansei de tentar encontrar uma fotógrafa pelo telefone do estúdio, celular ou e-mail. Resolvi deixar um recado no Facebook. Ela me ligou em menos de 5 minutos.

As redes sociais são o reflexo do mundo real, só que mais rápido. Mas o que vai acontecer com um mundo todo conversando na mesma língua e tendo acesso ao que quiser em tempo real, interagindo com tudo, palpitando em tudo e criando muito conteúdo? Cada vez menos controle e mais verdade. Verdade na hora de comunicar, verdade na hora de colocar em prática o que se fala. É como uma dança, na qual você tem que estar de acordo com seu parceiro para que ele não pise no seu pé.

E o que será que é o futuro? Futuro é 3D, é a TV na internet, é globalização com os tradutores online, game advertising, propaganda criada pelo consumidor, todas as redes, novas ondas que ficam e outras que morrem muito rápido e mais rapidamente são esquecidas.

Quem se lembra do Second Life? Em março de 2007, uma revista importante publicou sobre ele: “A novidade mais quente da internet vai transformar a maneira como trabalhamos, consumimos e namoramos”. Todo mundo estava lá, não deu certo. E daí? Muita coisa foi aprendida ali. Muita coisa que pode ser usada hoje, em outras mídias e ambientes.

Hoje, como os casamentos das celebridades, as grandes novidades podem desaparecer muito rapidamente. O futuro é mutável. Sem controle. E isso pode ser bom. Porque a vida é mudança, e o que não muda, morre. E o futuro é agora. E a atitude é desorganizar para depois reorganizar. As marcas que querem estar vivas no futuro têm de estar abertas para a experimentação. A capacidade das empresas e marcas de se reorganizar para criar novas formas de se comunicar com as pessoas é o que vai fazer nascerem as lovemarks do futuro.

Por Carol Gleich – Diretora de criação online da Fábrica Comunicação Dirigida

O que vai acontecer até 2050?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Já parou para pensar o que vai contecer nos próximos 40 anos? Não? Mas o Tomorrow Awards sim…

O Tomorrow Awards é o primeiro prêmio internacional dedicado à descoberta, mostrando que a criatividade impulsiona as fronteiras tecnológicas e pretende educar a indústria sobre as novas tecnologias e as possibilidades criativas que vêm com elas.

O Tomorrow Awards reconhece que o futuro da indústria da publicidade não depende exclusivamente dos esforços de pioneiros de hoje, mas também sobre a próxima geração de profissionais criativos, por isso, 10% de todas as taxas do Tomorrow Awards são dedicados a bolsas de estudo para escolas e programas que preparam seus alunos para a indústria de publicidade do futuro.

No quadro abaixo segue uma análise do Tomorrow Awards nos próximos 40 anos, incluindo economia e mídias.

Fonte: Revista Meio & Mensagem – abril/2010

Filho, falta muito?, por Eco Moliterno

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Não há nada mais imprevisível do que as previsões do futuro. São palpites de todos os tipos, e quanto mais as pessoas tentam adivinhar o que está por vir, mais engraçado fica. Por isso, sempre me divirto muito lendo o que previram no passado para a época em que estamos vivendo hoje – e, com certeza, meus netos ainda darão muito mais risadas do que eu.

Afinal, se todos tivessem acertado suas previsões até hoje, já estaríamos fazendo odisséias espaciais para Júpiter desde 2001 – e ligando do espaço para dar notícias aos familiares por uma tela de vídeo (nesse último caso, Mr. Stanley Kubrick e Mr. Arthur Clarke apenas anteciparam o Skype em alguns anos e estão mais do que perdoados).

Outro dia assisti de novo ao maravilhoso De Volta Para o Futuro II – segundo episódio da única trilogia futurista que virou nostálgica – e, pasmem, a história se passa em 2015! Eu sei que ainda faltam alguns anos até lá, mas duvido que já estejam projetando estádios do Rio para receberem carros voadores durante as Olimpíadas de 2016.

O mais engraçado é que, ao mesmo tempo em que ‘erram na mosca’ nas previsões, os videntes se equivocam em detalhes banais que já são futuro há muito tempo. Nesse filme, por exemplo, o Marty McFly – vestindo uma jaqueta incrível, que se ajusta ao corpo e seca automaticamente quando molhada – fica acompanhando as notícias da sua cidade por um jornal impresso em preto e branco (!), além de se comunicar com o ‘Doc’ Brown por um walkie-talkie modelo ‘tijolão’ com uma antena gigantesca. Internet e celular, nem pensar né?

Por essas e outras, em vez de tentar adivinhar como será a propaganda no futuro, prefiro evitar as risadas póstumas dos meus bisnetos e usar esse espaço para contar como o futuro já está influenciando a comunicação no presente. Pois quem trabalha com internet desde o século passado, como eu, sabe muito bem como é difícil carregar o fardo de ser um ‘profissional do futuro’ – expressão que só perde para o ‘molecada da internet’. Esse rótulo nada mais é do que uma forma de empurrar pra frente o sucesso (e os aumentos salariais) de quem já entrou no mercado com uma proposta diferente: dialogar de igual para igual com o consumidor – em vez de falar de cima pra baixo, como a publicidade ‘tradicional’ quase sempre faz.

E não será preciso esperar muitos anos pra ver essa revolução chegar ao Brasil. Basta observar o que já está acontecendo em outros países. Mês passado, por exemplo, o todo-poderoso Google – que desde 2006 já é a marca mais valiosa do planeta à frente de nomes clássicos como Coca-Cola, IBM, Microsoft e McDonald’s – deixou de ser o site mais acessado nos Estados Unidos. Ele foi superado pela despretensiosa invenção de um jovem programador que, aos 20 anos – quando ainda morava no dorm room da faculdade -, criou um sistema para juntar todos os seus amigos online, batizando-o de Facebook em homenagem à tradição das escolas e universidades americanas de fazerem livros com as fotos de todo mundo. E hoje sua invenção já tem fotos do mundo todo.

Mas não para por aí. O Chat Roulette, atual fenômeno da internet, foi criado no final do ano passado, em Moscou, por um garoto mais novo ainda, de 17 anos – que também batizou sua criação em homenagem a uma tradição de seu país, a roleta russa. E agora é mais um jovem prodígio com grandes chances de ser juntar ao grupo dos milionários com espinhas no rosto.

Nas próprias agências, já é bastante comum ver profissionais dos degraus mais altos da hierarquia publicitária consultando seus estagiários antes de lançarem uma determinada ação – com medo de estarem usando um ‘discurso de tio’ em suas campanhas. Por sua vez, os assistentes sentem-se cada vez mais à vontade para palpitar nos anúncios dos seus chefes – pois o cenário mudou tanto que quase não se ouve mais os mantras do tipo “vai por mim” ou “faço isso há muito mais tempo que você”.

Ou seja, o jogo está virando. E rápido. O poder já está passando para as mãos dos mais novos, que estão até ousando ensinar os mais velhos como será o mundo daqui pra frente. Enquanto isso, os desavisados continuam achando que isso tudo é algo passageiro – e se não mudarem logo de opinião, correm um sério risco de perder o lugar na janelinha. Do bonde.

Afinal, quanto maior for essa mistura, melhor será para as empresas, que conseguirão aliar a experiência dos que já têm cabelo branco com a ousadia de quem ainda tem a carteira de trabalho em branco. Aí acabaremos de vez com todos os rótulos para, juntos, virarmos os ‘profissionais de comunicação do presente’ – sem aquelas facções de on e off que transformaram o line em um cabo de guerra. Mas, infelizmente, esse ainda é um discurso muito mais fácil de ser dito do que ser feito – tanto que muitos falam que fazem, mas poucos fazem o que falam.

Meu conselho aos ‘digitalizados’, que já acordaram para o fato de que a comunicação sofrerá mudanças radicais nos próximos anos: continuem perguntando aos mais novos quanto tempo ainda falta para essa virada definitiva acontecer. Já aos ‘analógicos’, que ainda insistem em achar que tudo permanecerá como está, das duas uma: ou vocês resolvem ir logo de volta para o futuro ou podem ir perguntando para seus filhos quanto tempo ainda falta para sua aposentadoria.

E para quem está chegando ao mercado de trabalho agora, uma dica fundamental: entre sem bater nos mais velhos. Não repita o erro que muitos deles cometeram com os mais novos e dispa-se de qualquer preconceito ao abrir um anuário ou conversar com um profissional mais antigo que você – não importa se ele é da época do pop up ou do paste up. Lembre que sua profissão só existe hoje porque alguém a inventou no passado, e cabe a você reinventá-la nos próximos anos – para que assim, no futuro, a ideia de que ‘a publicidade está morrendo’ seja tão fictícia quanto o skate voador do Marty McFly.

Mas tudo isso, claro, se a previsão dos Maias estiver errada e o mundo não acabar em 2012.

Eco Moliterno, diretor de criação da Africa