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Ousadia é imprescindível para o novo

segunda-feira, 31 de maio de 2010

“O que eu faço lá?”, “Para que serve?”, “Como se mede o resultado?”, “Quais são os riscos?”. Tenho escutado essas e outras perguntas do tipo de muitos clientes ansiosos por saber mais sobre redes sociais.
A transição do velho para o novo não é só o que estamos vivendo agora. Sempre existiu. É a lei primeira da vida. Mas assim como o mundo está girando mais rápido, como dizem alguns por aí, parece que as mudanças também vêm mais rápidas. O futuro começa agora.

Não há como começar algo novo sem experimentar nem aprender sem arriscar. Com o surgimento de novos comportamentos, novas mídias e novas formas de se comunicar com o consumidor, uma boa dose de ousadia e predisposição para assumir alguns riscos me parece imprescindível para atingir resultados e seguir em direção ao novo.

Claro que a experimentação traz situações inesperadas, das quais o controle de problemas ou a administração de crises fazem parte. Mas o aprendizado fica e, bem utilizado, é o trampolim para o novo.

O medo do desconhecido é natural. Mas enquanto não se experimenta o caminho, não há como conhecê-lo e, consequentemente, se virar bem nele. E as marcas já estão nas redes, mesmo sem a iniciativa das empresas. Não há controle sobre isso.

Como qualquer conquista, todo novo espaço tem suas características e precisa de planejamento – muito planejamento – observação, bom senso e acompanhamento constante. Tudo tem suas regras. Códigos, etiquetas e tecnologias das novas mídias ou canais têm suas peculiaridades, que devem ser respeitadas. Na casa dos outros, faça como eles.

As redes sociais já existiam antes da internet. As redes online explodem porque relacionamento e individuação são o DNA dos canais digitais. Todo mundo quer fazer parte de um grupo. Nas redes as pessoas se agrupam por interesse e o fazem espontaneamente. Cada rede tem suas regras, mas a verdade, a vida real, é senso comum entre todos os que participam dela.

Uma lição que os cases bem-sucedidos têm trazido para nós no dia-a-dia é que as empresas e marcas precisam participar das redes sociais em vez de usá-las, como num modelo antigo de comunicação. Verdade, transparência e colaboração. Isso faz toda a diferença na hora de colher os resultados. Ninguém quer uma empresa fazendo propaganda tipo eu-falo-você-escuta nas redes. Tem que conversar, saber ouvir antes de falar.

Há um tempo, ouvi uma frase num webminar em que um technological forecaster dizia que a internet ia mudar mais a vida das pessoas do que a prensa do Gutenberg ou a descoberta do fogo pelo homem primitivo. Tudo bem, tudo bem, pode ser um pouco de exagero.

Mas o fenômeno das redes é tão intenso e mudou tanto a forma de as pessoas se comunicarem e relacionarem-se que são cada vez mais frequentes revistas genéricas trazendo matérias de capa com esses assuntos. Twitter, Orkut, Facebook, Google, os tradutores online e muitos outros assuntos estão tirando a vez e se misturando com política, economia, moda. No mínimo, é bom prestar muita atenção.

O case da campanha de Barack Obama, só para citar um exemplo, é um sinal de que as coisas mudaram, definitivamente. A campanha mobilizou rapidamente milhares de eleitores na rede. Um resultado que, sem a internet e a forma como as pessoas se relacionam nos meios digitais, seria impossível. Outro dia, por uma urgência de trabalho, cansei de tentar encontrar uma fotógrafa pelo telefone do estúdio, celular ou e-mail. Resolvi deixar um recado no Facebook. Ela me ligou em menos de 5 minutos.

As redes sociais são o reflexo do mundo real, só que mais rápido. Mas o que vai acontecer com um mundo todo conversando na mesma língua e tendo acesso ao que quiser em tempo real, interagindo com tudo, palpitando em tudo e criando muito conteúdo? Cada vez menos controle e mais verdade. Verdade na hora de comunicar, verdade na hora de colocar em prática o que se fala. É como uma dança, na qual você tem que estar de acordo com seu parceiro para que ele não pise no seu pé.

E o que será que é o futuro? Futuro é 3D, é a TV na internet, é globalização com os tradutores online, game advertising, propaganda criada pelo consumidor, todas as redes, novas ondas que ficam e outras que morrem muito rápido e mais rapidamente são esquecidas.

Quem se lembra do Second Life? Em março de 2007, uma revista importante publicou sobre ele: “A novidade mais quente da internet vai transformar a maneira como trabalhamos, consumimos e namoramos”. Todo mundo estava lá, não deu certo. E daí? Muita coisa foi aprendida ali. Muita coisa que pode ser usada hoje, em outras mídias e ambientes.

Hoje, como os casamentos das celebridades, as grandes novidades podem desaparecer muito rapidamente. O futuro é mutável. Sem controle. E isso pode ser bom. Porque a vida é mudança, e o que não muda, morre. E o futuro é agora. E a atitude é desorganizar para depois reorganizar. As marcas que querem estar vivas no futuro têm de estar abertas para a experimentação. A capacidade das empresas e marcas de se reorganizar para criar novas formas de se comunicar com as pessoas é o que vai fazer nascerem as lovemarks do futuro.

Por Carol Gleich – Diretora de criação online da Fábrica Comunicação Dirigida

O que você acha das relações virtuais?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Relações entre pessoas e redes sociais sempre existiram. A grande mudança nesse processo de relacionamento é que agora as relações são permeadas pela tecnologia. A Internet quebrou nossas barreiras de tempo e espaço, nos aproximou de gente do outro lado do mundo sem sequer termos que sair de casa, nos faz conversar com quem quer que seja a qualquer instante, seja pelo celular ou pelo computador.

Antigamente uma carta demorava dias para chegar ao seu destino, hoje o Twitter posta informações em segundos para toda sua rede de contatos. Você sabe o que acomntece no mundo o tempo todo. Pode ver e conversar ao vivo com um parente distante nos EUA, mesmo estando no Brasil. Pode arranjar novos amigos e se comunicar com eles sem sequer conhecê-los pessoalmente. Pode arranjar um(a) namorado(a) virtual, colocar seu status de relacionamento nas redes sociais como “namorando”, sem nunca ter trocado um beijo ou um abraço com a pessoa.

Dá para perceber, com poucos exemplos, que muita coisa mudou em nossa relações com outras pessoas por causa da tecnologia. Mas e você, o que acha das relações virtuais?

Redes Sociais em crescimento constante

sábado, 22 de maio de 2010

Impressionantes os números das redes sociais e da Internet. Alguns números impressionantes: o Brasil é o país que mais lê blogs, o brasileiro gasta em média 23h e 12min por mês na Internet, 6h na balada e 6h e 20min nas redes sociais e se o Orkut fosse um estado brasileiro ele seria a maior poupulação do País.

Confira o vídeo da AgenciaClick:

Quem disse que o consumidor só reclama na Internet?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Com a Internet, mais do que nunca, o consumidor virou o foco de atenção das empresas. Todas as marcas querem saber o que o webmundo tem a dizer a seu respeito. Muitas histórias já ouvimos de consumidores que fizeram reclamações e o buzz online deu certo, repercutindo pela Internet, chegando até as empresas – que agora estão cada vez mais preocupadas com sua imagem diante do universo virtual – até a resolução de problemas.

Não é por acaso que surgem todos os dias comunidades no Orkut, perfis no Twitter, blogs, fóruns e sites como o Reclame Aqui e o Reclamão.Com , com o intuito de direcionar críticas – nem sempre construtivas – a todo tipo de marca.

Se por um lado a Internet deu propagação em grande escala a
à voz do consumidor, às vezes, pela quantidade de reclamações x a quantidade de elogios, as empresas têm uma percepção distorcida sobre sua imagem de marca. Essas análise de marca tem que ser amplamente aprofundada na Internet, pois análises superficiais podem trazer erros graves de interpretação!

Mas para quem pensa que na web só as reclamações têm vez, surgem também sites que trazem à tona boas experiências com as marcas, como o Elogie Aki e o Kekanto.

Todos nós, como consumidores, temos que saber reclamar sim, mas é importante saber reconhecer o que há de bom – e com certeza há – em cada marca. Se a Internet tem ajudado a tornar o consumidor o centro das atenções e igualar o relacionamento de marcas e pessoas, é importane que saibamos também balancear reclamações e elogios nesse relacionamento, afinal, as marcas também merecem reconhecimento.

O consumidor está no comando

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Respeite as leis sociais e elas respeitarão você. Fica a lição de Pyr Marcondes ness vídeo que mostra exemplos da Coca-Cola e a repercursão da marca pela rede na era da Internet, na qual o controle está com o consumidor e não mais sobre as marcas.

Respeitar o consumidor e sua opinião, positiva ou negativa, é talvez o maior desafio das marcas na Internet. Perder o controle não é fácil e cada marca deve criar suas próprias estratégias para lidar com o buzz positivo e, principalmente, com o negativo, aprendendo definitivamente a respeitar o consumidor, pois repimi-lo só tende a ser pior. Mais do que nunca para as marcas vale o velho ditado: “Se não pode vencê-los, junte-se a eles”.

Mamães digitais

domingo, 9 de maio de 2010

Pesquisa exclusiva, realizada em profundidade pela Microsoft Advertising e o instituto de pesquisa SPA, no Reino Unido, revelou que as mães já utilizam pessoalmente a web, em média, durante 10 horas por semana, pois a internet já se tornou uma das grandes tábuas de salvação de várias necessidades da vida familiar. A pesquisa também apontou que 9 entre 10 mães no Reino Unido já utilizam a Internet diariamente.

A pesquisa acusou o papel vital da internet em quatro áreas básicas do dia-a-dia das mães: a necessidade de manter contato, a organização familiar, a realização pessoal e o entretenimento.

Independentemente de trabalharem em tempo integral, de se dedicarem ao lar em tempo integral, de cuidarem de seu primeiro filho ou de administrarem uma família em crescimento, as mães são sistematicamente as grandes responsáveis pela tomada de decisões, embora elas recorram cada vez mais à internet em busca de ajuda nessas decisões.

As mães que não dispõem de muito tempo livre utilizam o e-mail como sua principal ferramenta para se manterem em contato com seus parceiros ou filhos, com os amigos ou familiares mais distantes. No total, 95% de todo o universo de mães pesquisadas utilizam o e-mail, em detrimento das ligações por telefone fixo (90%), de mensagens de texto (88%) e ligações por celular (85%). Hoje, 78% das mães já fazem compras on-line, 68% administram suas finanças pela internet, e 94% já recorrem à web para obter informações e orientações. São realmente as mamães digitais!

Veja aqui a pesquisa completa!

Fonte: Microsoft Advertising

A influência da tecnologia nas novas gerações

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Uma boa – e real – visão de como a tecnologia influencia a vida da novas gerações. Que tipo de valores e relacionamentos vão sobreviver ou se modificar nessa era da Internet?

Este vídeo mostra claramente uma nova geração de estudantes, divididos ainda entre antigos e novos hábitos de um mundo que não acompanha por completo a evolução tecnológica, principalmente quando de trata de educação. Como estar a frente de uma sala de aula e propor conhecimento, quando o conhecimento hoje está justamente circulando entre os alunos de forma democrática pela Internet?

A visão do professor como mestre supremo da sabedoria já não existe mais. Na era da colaboração o conhecimento é de todos. O educador deixa de ser soberano no conhecimento para ser parte dele, junto com os alunos. O conhecimento é de todos e todos tem poder igual para disseminá-lo. Dilui-se a hierarquia da educação para inicarmos a era da colaboração.

Isso sim é inclusão digital!

terça-feira, 16 de março de 2010

Um dos mais importantes benefícios da Internet, senão o principal, é a troca de informação de forma rápida e sem fronteiras. A Internet é um terreno de todos e, aos poucos, vai sendo para todos mesmo. As minorias vão buscando seu lugar ao sol, ou melhor, seu lugar a frente do teclado.

E quem é que imaginou que os índios entrariam nessa onda digital também? Pois é, eles não só entraram como estão concorrendo a prêmios já. O Blog A.J.I – Associação dos Jovens Indígenas está concorrendo ao melhor blog do mundo no The BOBs.

Escrito por indígenas da Reserva Indígena de Dourados (MS) o blog já é orgulho nacional. Vale a pena conhecer! Os índios falam sobre a educação, segurança, violência, oportunidades de trabalho, cultura indígena e muito mais.

Internet: a voz do povo

quarta-feira, 3 de março de 2010

Impressionante o poder da Internet, em especial do Twitter! Nessa época de decisão do BBB (Big Brother Brasil) todo mundo tuita alguma coisa sobre o assunto. Em dia de paredão, quando um dos integrantes deixa o confinamento, o Twitter explode de mensagens a respeito.

Antes do Bial anunciar quem está fora do programa os internautas aficcionados pelo Twitter já sabem quem vai sair. Mensagens de apoio ou campanhas para determinado integrante cair do fora do programa são frequentes. Dá para saber através da rede a predileção ou o ódio do povo em relação aos membros da casa. E a voz do povo é a voz de Deus, já dizia o dito popular. É a internet cada dia mais se solidifica como a voz do povo.

Nasceu!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Enfim este site nasceu. As idéias saíram do papel, tomaram forma e desabrocharam na Internet. O que há muitos anos era sonho, agora é realidade. E entre tantos espaços virtuais já ocupados no mundo, agora posso dizer que tenho também um pedacinho ocupado por mim, pelas minhas idéias, opiniões e valores.

Meu pai sempre diz que um ser humano só é completo quando faz três coisas: planta uma árvore, escreve um livro e tem um filho. Bom, já plantei algumas árvores e agora vem à tona este site, que é meio site, meio blog e que não deixa de ser um livro virtual, meio pelo qual eu posso me expressar. E o filho? Ah, isso é outra história.