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Até onde a geolocalização pode chegar?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

É cada dia mais incrível imainar que os “Jetsons” somos nós e que o futuro é agora. Vale muito a pena conferir as novidades em geolocalização da Microsoft e do Bing. Vejam o vídeo:

Atenção: possui legendas em português. Basta selecionar “Português” em “Subtitles Available”, do lado esquerdo, abaixo do vídeo.

Uma sátira ao Steve Jobs

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O jornal taiwanês NMANews criou uma animação recentemente para satirizar Seteve Jobs e a Apple, que foram assuntos bem recentes com os problemas do IPhone 4.

O vídeo explicando como Jobs ajudou a Apple a faturar bilhões com as vendas de iPods e iPhones e acabou se tornando maior do que a Microsoft no campo de tecnologia. O poder é tão grande que Jobs assume a persona de Darth Vader e cria um “campo de distorção da realidade” ao seu redor.

Mamães digitais

domingo, 9 de maio de 2010

Pesquisa exclusiva, realizada em profundidade pela Microsoft Advertising e o instituto de pesquisa SPA, no Reino Unido, revelou que as mães já utilizam pessoalmente a web, em média, durante 10 horas por semana, pois a internet já se tornou uma das grandes tábuas de salvação de várias necessidades da vida familiar. A pesquisa também apontou que 9 entre 10 mães no Reino Unido já utilizam a Internet diariamente.

A pesquisa acusou o papel vital da internet em quatro áreas básicas do dia-a-dia das mães: a necessidade de manter contato, a organização familiar, a realização pessoal e o entretenimento.

Independentemente de trabalharem em tempo integral, de se dedicarem ao lar em tempo integral, de cuidarem de seu primeiro filho ou de administrarem uma família em crescimento, as mães são sistematicamente as grandes responsáveis pela tomada de decisões, embora elas recorram cada vez mais à internet em busca de ajuda nessas decisões.

As mães que não dispõem de muito tempo livre utilizam o e-mail como sua principal ferramenta para se manterem em contato com seus parceiros ou filhos, com os amigos ou familiares mais distantes. No total, 95% de todo o universo de mães pesquisadas utilizam o e-mail, em detrimento das ligações por telefone fixo (90%), de mensagens de texto (88%) e ligações por celular (85%). Hoje, 78% das mães já fazem compras on-line, 68% administram suas finanças pela internet, e 94% já recorrem à web para obter informações e orientações. São realmente as mamães digitais!

Veja aqui a pesquisa completa!

Fonte: Microsoft Advertising

Filho, falta muito?, por Eco Moliterno

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Não há nada mais imprevisível do que as previsões do futuro. São palpites de todos os tipos, e quanto mais as pessoas tentam adivinhar o que está por vir, mais engraçado fica. Por isso, sempre me divirto muito lendo o que previram no passado para a época em que estamos vivendo hoje – e, com certeza, meus netos ainda darão muito mais risadas do que eu.

Afinal, se todos tivessem acertado suas previsões até hoje, já estaríamos fazendo odisséias espaciais para Júpiter desde 2001 – e ligando do espaço para dar notícias aos familiares por uma tela de vídeo (nesse último caso, Mr. Stanley Kubrick e Mr. Arthur Clarke apenas anteciparam o Skype em alguns anos e estão mais do que perdoados).

Outro dia assisti de novo ao maravilhoso De Volta Para o Futuro II – segundo episódio da única trilogia futurista que virou nostálgica – e, pasmem, a história se passa em 2015! Eu sei que ainda faltam alguns anos até lá, mas duvido que já estejam projetando estádios do Rio para receberem carros voadores durante as Olimpíadas de 2016.

O mais engraçado é que, ao mesmo tempo em que ‘erram na mosca’ nas previsões, os videntes se equivocam em detalhes banais que já são futuro há muito tempo. Nesse filme, por exemplo, o Marty McFly – vestindo uma jaqueta incrível, que se ajusta ao corpo e seca automaticamente quando molhada – fica acompanhando as notícias da sua cidade por um jornal impresso em preto e branco (!), além de se comunicar com o ‘Doc’ Brown por um walkie-talkie modelo ‘tijolão’ com uma antena gigantesca. Internet e celular, nem pensar né?

Por essas e outras, em vez de tentar adivinhar como será a propaganda no futuro, prefiro evitar as risadas póstumas dos meus bisnetos e usar esse espaço para contar como o futuro já está influenciando a comunicação no presente. Pois quem trabalha com internet desde o século passado, como eu, sabe muito bem como é difícil carregar o fardo de ser um ‘profissional do futuro’ – expressão que só perde para o ‘molecada da internet’. Esse rótulo nada mais é do que uma forma de empurrar pra frente o sucesso (e os aumentos salariais) de quem já entrou no mercado com uma proposta diferente: dialogar de igual para igual com o consumidor – em vez de falar de cima pra baixo, como a publicidade ‘tradicional’ quase sempre faz.

E não será preciso esperar muitos anos pra ver essa revolução chegar ao Brasil. Basta observar o que já está acontecendo em outros países. Mês passado, por exemplo, o todo-poderoso Google – que desde 2006 já é a marca mais valiosa do planeta à frente de nomes clássicos como Coca-Cola, IBM, Microsoft e McDonald’s – deixou de ser o site mais acessado nos Estados Unidos. Ele foi superado pela despretensiosa invenção de um jovem programador que, aos 20 anos – quando ainda morava no dorm room da faculdade -, criou um sistema para juntar todos os seus amigos online, batizando-o de Facebook em homenagem à tradição das escolas e universidades americanas de fazerem livros com as fotos de todo mundo. E hoje sua invenção já tem fotos do mundo todo.

Mas não para por aí. O Chat Roulette, atual fenômeno da internet, foi criado no final do ano passado, em Moscou, por um garoto mais novo ainda, de 17 anos – que também batizou sua criação em homenagem a uma tradição de seu país, a roleta russa. E agora é mais um jovem prodígio com grandes chances de ser juntar ao grupo dos milionários com espinhas no rosto.

Nas próprias agências, já é bastante comum ver profissionais dos degraus mais altos da hierarquia publicitária consultando seus estagiários antes de lançarem uma determinada ação – com medo de estarem usando um ‘discurso de tio’ em suas campanhas. Por sua vez, os assistentes sentem-se cada vez mais à vontade para palpitar nos anúncios dos seus chefes – pois o cenário mudou tanto que quase não se ouve mais os mantras do tipo “vai por mim” ou “faço isso há muito mais tempo que você”.

Ou seja, o jogo está virando. E rápido. O poder já está passando para as mãos dos mais novos, que estão até ousando ensinar os mais velhos como será o mundo daqui pra frente. Enquanto isso, os desavisados continuam achando que isso tudo é algo passageiro – e se não mudarem logo de opinião, correm um sério risco de perder o lugar na janelinha. Do bonde.

Afinal, quanto maior for essa mistura, melhor será para as empresas, que conseguirão aliar a experiência dos que já têm cabelo branco com a ousadia de quem ainda tem a carteira de trabalho em branco. Aí acabaremos de vez com todos os rótulos para, juntos, virarmos os ‘profissionais de comunicação do presente’ – sem aquelas facções de on e off que transformaram o line em um cabo de guerra. Mas, infelizmente, esse ainda é um discurso muito mais fácil de ser dito do que ser feito – tanto que muitos falam que fazem, mas poucos fazem o que falam.

Meu conselho aos ‘digitalizados’, que já acordaram para o fato de que a comunicação sofrerá mudanças radicais nos próximos anos: continuem perguntando aos mais novos quanto tempo ainda falta para essa virada definitiva acontecer. Já aos ‘analógicos’, que ainda insistem em achar que tudo permanecerá como está, das duas uma: ou vocês resolvem ir logo de volta para o futuro ou podem ir perguntando para seus filhos quanto tempo ainda falta para sua aposentadoria.

E para quem está chegando ao mercado de trabalho agora, uma dica fundamental: entre sem bater nos mais velhos. Não repita o erro que muitos deles cometeram com os mais novos e dispa-se de qualquer preconceito ao abrir um anuário ou conversar com um profissional mais antigo que você – não importa se ele é da época do pop up ou do paste up. Lembre que sua profissão só existe hoje porque alguém a inventou no passado, e cabe a você reinventá-la nos próximos anos – para que assim, no futuro, a ideia de que ‘a publicidade está morrendo’ seja tão fictícia quanto o skate voador do Marty McFly.

Mas tudo isso, claro, se a previsão dos Maias estiver errada e o mundo não acabar em 2012.

Eco Moliterno, diretor de criação da Africa