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Quer ser um bom profissional de mídias sociais?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Esse post é especial para Gabriela Ramos (@gabiramospp), que me mandou um e-mail aqui pelo Blog perguntando o que deveria fazer para conseguir um bom emprego atuando com mídias sociais.

Então aqui vai a indicação de um artigo da dicas básicas, mas muito relevantes sobre mídias sociais: http://me.lt/9Le9

E aproveito para complementá-lo com algumas dicas também. Vou começar falando do primeiro item: os especialistas em mídias sociais.

A grande maioria das empresas que conheço cede a responsabilidade pelas mídias sociais a pessoas despreparadas que, ou conhecem muito de marketing, mas não tem nenhuma ou muito pouca noção das ferramentas de redes sociais, ou contratam pessoas que entendem muito de mídias sociais, mas tem poucas noções estratégicas de marketing voltado para o relacionamento. O segredo está no equilíbrio!

A pessoa certa para atuar nas empresas com social media é aquela que possui um equilibrio entre os conhecimento de marketing e as ferramentas de redes sociais, sabendo dar na medida certa informação útil aos internautas e criar vínculos saudáveis entre eles e as marcas.

Quando falamos de mídias sociais, o próprio nome já diz “social = relacionamento”, portanto, fica óbvio que não há uma receita de bolo a ser seguida na atuação no mundo virtual das mídias sociais. Tudo o que se trata de relacionamento é impossível prever, por isso, aceite que as mídias sociais tem que ter atuação baseada no bom-senso. Essa talvez seja a única regra dessa história toda, que é possível de ser seguida. O resto é sempre uma surpresa, por isso, o profissional dessa área tem que entender de tudo um pouco: das ferramentas, de marketing, de comunicação, de pesquisa, de antropologia, de história, de humanização, de gente…não é uma tarefa fácil, mas é possível. Se você quer ser um bom profissional de social media, tenha bom-senso e seja um grande estudioso de comportamento humano.

Além disso, para os profissionais que atuam com social media, conformem-se, pois tentativa e erro são partes importantes e indissolúveis desse processo, portanto: tente, acerte, agradeça, tente, erre e peça desculpas. Quando menos você perceber verá que pegou o jeitinho da coisa e, mesmo sem regras claras, o casamento entre sua marca e seus consumidores terá dado certo.

Redes socias são um sucesso. Alguém ainda duvida?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pesquisa recente do IBOPE mostra um pouco mais do que a gente já sabia: redes sociais são um sucesso!

A pesquisa também mostra que o acesso à internet cresce cada vez mais, principalmente entre a classe C, que com a facilidade de comprar celulares e notebooks com acesso à internet e preços bem mais acessíveis, já era de se esperar.

As redes sociais mais populares entre os brasileiros são, respectivamente: Orkut, Facebook e Twitter. O Orkut ainda domina grande parte da nossa web, mas vem perdendo terreno para o Facebook aos poucos e a disputa pelo segundo lugar entre Facebook e Twitter já está acirrada.

Seguir perfil de celebridades também é praticamente uma “regra” na web nacional: 60% das pessoas as seguem.

O número de produtores (33%) e influenciadores (10%) nas redes sociais, assim como em toda a web, é muito pequeno se comparado àqueles que são apenas espectadores (96%).

“A revolução não quando a sociedade adota novas ferramentas. Acontece quando a sociedade adota novos comportamentos.” Clay Shirky

Para ver a pesquisa completa acesse:

http://www.ibope.com.br/maximidia2010/download/Redes_Sociais.pdf

Já conhece o GUIDU?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

E eis que surge mais uma mídia social, o GUIDU.

O nome é uma redução de “Guide you” e o intuito é atingir o consumidor que busca informações online sobre lazer e entretenimento, mas a opinião sobre os lugares é dada pelos próprios frequentadores. As opiniões podem ser dadas para: bares, restaurantes, noite e cinema.

Por enquanto a concentração de lugares e opiniões ainda está em São Paulo, mas é previsível uma expansão para as outras grandes capitais do País em 2011. Confere aí:

E nós somos os campeões….de tweets!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Que os brasileiros adoram as mídias sociais a gente já sabia. Esse fato não é nenhuma surpresa para gente como a gente, super comunicativa e que faz parte de mil redes sociais na vida “real”. Por que no ambiente virtual isso seria diferente? É claro que os brasileiros iam aderir às mídias sociais, mas ningém imaginava o quanto.

O Twitter, por exemplo, já é muito conhecido pelos brasileiros e agora, oficialmente, somos o País que mais tuita no mundo. É isso aí! #brasilnotwitter

Fonte: Busines Insider

Redes sociais virtuais: o meio do começo

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Não dá para dizer que redes sociais são uma tendência. Elas na verdade são uma realidade que sempre existiu. Redes sociais virtuais são o MEIO que permitem o COMEÇO. Ficou confuso? Eu explico.

Redes sociais nada mais são do que PESSOAS ligadas umas às outras através do RELACIONAMENTO. A verdade é que nunca fomos só eu, só você, só ele, mas sempre fomos NÓS. A necessidade de relacionar-se é o COMEÇO e a base da humanidade, porque o ser humano é um ser social por natureza. O que seria do Adão se Deus não tivesse criado a Eva? E de D. Quixote sem Sancho Pança?

Antigamente outros meios, que não os virtuais, eram usados para mantermos contato uns com os outros, transmitirmos informações e criarmos relacionamentos. Os desenhos nas cavernas, os sinais de fumaça, as cartas, o telefone, o fax, todos eram os meios pelos quais se transmitia a informação e permitiam que as pessoas com interesses em comum se conectassem e se relacionassem.

Hoje o meio pelo qual os relacionamentos se fortificam são as redes sociais virtuais, como o Orkut, o Twitter, o Facebook e todos os seus similares. Essas redes sociais virtuais nada mais são do que ferramentas tecnológicas que facilitam as conexões entre pessoas, ou seja, elas são os MEIOS que ligam você aos seus amigos, com grande vantagem em relação aos meios do passado, pois a tecnologia e a internet aproximaram as pessoas, quebrando barreiras de tempo e espaço e, com isso, modificam as relações humanas, ampliando os relacionamentos e possibilitando a criação de redes sociais ilimitadas.

A informação que antes demorava dias, semanas, meses para chegar através de uma carta, hoje chega em milésimos de segundos pelo Twitter e para um universo de milhares de pessoas. A saudade de um parente distante diminui ao ver uma foto ou um scrap no Orkut. Você pode compartilhar cada passo seu, cada lugar visitado com seus amigos e para o mundo pelo Foursquare. Com o Facebook você pode fazer amigos na Austrália, mesmo estando no Brasil, sem sair do seu quarto. As ferramentas facilitam a interação.

Essas ferramentas ou redes sociais virtuais, como prefiro chamar, são o MEIO para que cheguemos novamente ao COMEÇO de tudo: o RELACIONAMENTO.

E então, me add? @suzieclavery

Texto escrito por Suzie Clavery Caldas em agosto de 2010 para o curso Redes Sociais e Inovação Digital de @gilgiradelli

Um gráfico infográfico bem diferente para enxergar as mídias sociais

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um jeitinho diferente de enxergar o poder das mídias sociais. Interessante notar que o avanço na criação de mídias sociais se deu de 2003 a 2007. Um período de muita criação e pouco uso ainda. As pessoas não sabiam ao certo porque e como usar essas plataformas e as empresas muito menos. Foi o período de exploração e quebra de paradigmas em relação às mídias sociais, foi a grande explosão. Eu mesma comecei a participar desse mundo por volta de 2002/2003 quando começou o Fotolog e depois disso não consegui mais sair do universo da Social Media.

Outro dado interessante é a presença das mulheres nas redes sociais. Nas principais redes atuais (Facebook, Twitter, Linkedin, MySpace e YouTube) elas representam pelo menos a metade dos usuários, com tendência a crescimento, ltrapassando o universo masculino nas redes.

Vejam também a importância do Brasil no uso das mídias sociais: 86% é muita participação!

Vale a pena conferir o gráfico:

Gráfico do InsideView.

Mais atenção ao consumidor das redes sociais

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Pesquisa do Ibope mostra que os usuários estão dispostos a receber divulgação de produtos e serviços

Um bom mergulho nas redes sociais para aprender e ouvir o que os internautas dizem sobre marcas, produtos, serviços, preferências e decisões de compra é o caminho para que empresas possam embarcar nesse universo e, assim, lidar melhor com seus consumidores, lançar a partir daí novos produtos e serviços.

Não é uma receita de bolo e, sim, uma tarefa que exige muito estudo e disposição para ler – e muito – sobre quem e o que acontece diariamente em áreas de relacionamento como o Orkut, Facebook e Twitter, avisa Juliana Sawaia, do Ibope Midia, que apresentou o painel “Many-to-Many. O fenômeno das redes sociais no Brasil”.

“Para lidar nesse segmento, o segredo de um milhão de dólares para as empresas é se interessar muito pelo ser humano e extrair os insights do que está sendo dito. A chegada deve ser auditiva. A partir daí devem ser definidas suas estratégias para diferentes nichos de mercado. O engajamento de uma marca depende muito do estilo de produto e como isso acontece dentro da rede. 25% das pessoas usam as redes sociais para tomar decisões de compra. 75% delas aprovam ações nas redes e não se incomodam de empresas usarem as redes sociais para divulgarem produtos, serviços ou avaliar o comportamento do consumidor e se comunicar com ele. Por isso, resiliência é fundamental. Tem de ir devagar, tem de conhecer”, destaca Juliana.

Sobre a publicidade nas redes sociais, Juliana afirma que a liberdade criativa deve ser levada para este universo. E tanto o humor como a mensagem institucional cabem. “As pessoas querem algo que desperte sentimentos positivos, tanto algo divertido quanto uma mensagem mais séria. Isso depende do nicho”, assinala.

A pesquisa realizada pela Ibope Midia, feita com oito mil pessoas no período de 2 a 15 de setembro, nas principais regiões metropolitanas do País. O estudo apontou que o Orkut foi a porta de entrada para a internet para 82% daqueles que acessam as redes. Outro dado é que 60% dos entrevistados usam redes sociais há mais de três anos, sendo que 37% utilizam esses sites mais de uma vez ao dia. O Orkut continua sendo o mais acessado, informa a pesquisa, com 91% das respostas. Facebook e Twitter têm 14% e 13%, respectivamente.

Pelo estudo, 74% das pessoas recorrem às redes sociais para seguir amigos e famílias, 60% para saber sobre celebridades e artistas e 35% acompanham jornalistas e sites de notícias. O levantamento mostra também que 29% não imaginam a vida sem a mídia social, sendo 37% jovens e 22% adultos. Daqueles que não acessam, 34% têm interesse em começar. Desse total, 42% são da classe C.

A conclusão de Juliana é que midia social não é tecnologia e sim, relacionamento. E que aprender sobre a cadeia que alimenta a mídia social é fundamental para que marcas possam se relacionar bem com seus consumidores, em diferentes nichos. “São pessoas trocando experiências, conversando. 54% das pessoas não se sentem só quando conectadas e elas têm, em média, 273 amigos nas redes sociais”, diz ela.

Juliana cita a necessidade de as marcas e anunciantes entenderem a cadeia e o comportamento das redes sociais, onde 96% ouvem, assistem e lêem, 83% compartilham informações, 44% avaliam, comentam e participam, 33% produzem conteúdo, 10% editam, moderam discussões e influenciam.

Por Érica Ribeiro no #maxmidia2010

Digam-me com quem andas e te direi quem és: a influência oculta das redes sociais

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sensacional a palestra de Nicholas Christakis no TED. Não preciso dizer nada, é melhor assistir!

Para pensar: “É o vínculo entre as pessoas que torna o todo maior do que a soma das partes”.

Marketing nas redes sociais? Indispensável!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Alguém ainda duvida da importância das redes sociais para o marketing? Já é passada a hora do marketing se adaptar e utilizar de forma estratégica as mídias sociais.

Certamente ainda não encontramos a fórmula mágica para atuar nessas novas mídias e vai ser um duro e árduo caminho para que cada empresa consiga seu espaço e notoriedade dentro de seu segmento, afinal, não é só de mídias que estamos falando como antigamente. Agora as mídias são SOCIAIS e, portanto, baseadas em RELACIONAMENTO. Isso significa que cada pessoa da rede de atuação de uma emrpesa é única e por isso precisa de um atendimento, um contato único também.

Ninguém disse que é fácil atuar com marketing hoje, diante de tantas mudanças e tanta variedade de mídias e de pessoas, mas não dá para negar também que esse aprendizado pode ser muito divertido 🙂

Um longo caminho começa com o primeiro passo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A primeira rede social com a qual temos contato é a família. Já crescemos inseridos nessas ligações automáticas de sangue. E, aos poucos, outras redes vão se formando, como a dos amigos da escola, a turma do prédio, a galera da viagem para o exterior, os colegas da faculdade, o pessoal da balada, a família do namorado(a), os profissionais do trabalho e por aí vai.

As redes sociais nos completam e nos tornam únicos, ao mesmo tempo. Não existe uma só rede da qual você faça parte, mas uma gama enorme de redes que se encaixam em algum ponto, através de algum nó. Com o passar do tempo e sua inclusão em determinada rede, vai perceber que sua prima conhece um cara que trabalha na empresa da qual seu amigo de faculdade faz parte e isso que dizer que, no fundo, estamos todos interligados e essa não é uma conclusão surpreendente.

Estamos todos ligados em nossas centenas de redes sociais e elas nos permitem, com suas variedades e características próprias, sermos pessoas completas. A experiência de alguém de sua rede se soma a sua e se transmite para outros integrantes e, assim, o conhecimento que está nas pessoas não morre e ultrapassa a fronteira do tempo e do espaço, completando os conhecimentos que você tem com outros que não possui. O conhecimento de lutas marciais como judô e o caratê, por exemplo, nunca morrem porque são conhecimentos passados de geração para geração. Pessoas possuem determinados conhecimentos e passam a outras, como um legado a ser deixado, em um processo natural. È a chance de eternizar parte de nós, que nosso corpo físico não permite. Compartilhar conhecimento é abrir os braços, de certa forma, para a vida eterna.

Ao mesmo tempo que as redes sociais nos permitem compartilhar e nos completar, elas nos permitem a multiplicidade também. Multiplicidade de nossa própria essência, nos tornando nós únicos para que determinada rede funcione, mas ao mesmo tempo permite que partilhemos de várias redes, nos dando a honra de mostrar as milhares de facetas nas quais o ser humano pode se desdobrar. Pense comigo, você tem sua rede familiar, sua rede do trabalho, sua rede de amigos do bar. Em cada uma delas você é uma pessoa e, ao mesmo tempo, não deixa de ser você. Fazer parte de redes sociais diferentes nos permite complementariedade e multiplicidade, dentro de um universo único: você.

Por esses e outros pensamentos, por essas e outras possibilidades que estudar redes sociais me fascina. Foi então que me juntei a outras pessoas com esse mesmo interesse em comum e, então, surgiu o NIRS – Núcleo de Inovação e Redes Sociais. Um grupo de pessoas disposta a estudar diversos formatos e possibilidades, conceitos, comportamento e tudo o mais que estiver relacionado com redes sociais e envolva essas duas faces intrigantes e complexas: pessoas e relacionamentos.

Bom, ninguém disse para nós do NIRS que isso ia ser fácil, ao contrário, estamos cientes de que a hipótese mais provável é que encontremos mais perguntas do que respostas. Mas, se nem sequer fizermos as perguntas, jamais chegaremos às respostas. O início de um longo caminho é sempre o primeiro passo…

Você pode acompanhar e participar do NIRS através do Twitter @nucleoIRS (siga também as hashtags #inovadoresespm) ou no blog do NIRS.

Por Suzie Clavery Caldas
Participante do NIRS, comunicóloga, blogueira, aventureira e apaixonada por redes sociais e social media.
www.suzieclavery.com.br/blog
@suzieclavery